domingo, 16 de setembro de 2012

Azul, rosa e outras cores


Não é primeira vez que vejo manifestações pró-liberdade sexual sendo realizadas bem diante dos meus ungidos olhos e por pessoas de quem eu nem esperaria tais manifestações (uma delas já até aconteceu dentro da igreja, como já postei aqui).
Um dia desses mais uma delas aconteceu no meu local de trabalho. Que bom que eu estava lá para presenciar e trazer para vocês:

Um casal entra no recinto com o seu filho de uns quatro anos, mais ou menos.
Primeiro pedem algumas cópias de documentos, depois vão examinar o que a loja vende para ver se algo lhes interessa (o típico, “só estou olhando, obrigado, não garanto que comprarei alguma coisa.”).
O filho deles se atentou para as canetas de várias cores no balcão, pedindo ao pai algumas. Com quatro anos eu já sabia escrever a palavra “bola”, não sei se era o mesmo com a criança, mas enfim, isso não vem ao caso.
Típico “pai-coruja”, ele pergunta ao filho que canetas o pequeno gostaria de levar.
O menino, prontamente, escolheu várias para a alegria desse vendedor aqui. Azul, vermelha, verde, preta, alaranjada...

- E a rosa? – perguntou o pai. – Você não vai levar?
- Rosa? – perguntou a esposa parecendo que o pai estava oferecendo uma pedra de crack para o filho fumar. – Isso não é cor de homem.
- E cor agora tem sexo? – respondeu o senhor, calmamente. – O meu filho não será mais homem ou menos homem por causa de uma simples caneta rosa, e se isso mudar alguma coisa nele não será algo que possamos controlar com cores e nem com coisa alguma.

Um minuto de silêncio no recinto e um Rodrigo com cara de quem vai explodir de tanto rir.
PAFT!
A mulher ficou calada e virou as costas. O homem levou a caneta rosa e mais outras cores nada discretas para o filho, que não abriu a boca durante todo o ocorrido. Talvez até tenha gostado de levar uma porrada de caneta sabe-se lá para quê.

E o que eu tenho a dizer sobre isso?

ACHEI FOI POUCO!
Mesmo assim, foi muito digno da parte de um varão pai de família. u.u

Será muita utopia minha pedir que mais pais desse tipo apareçam nesse mundo? Seria tão bom.
E você? Faria o mesmo pelo seu filho?


Rodrigo Ferreira.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Iluminado



A mais divina luz que me ilumina
Não é do astro-rei que rege Apolo
Percebo a vinda dela dos seus olhos
Se não a tiver mais, eu sei, me imolo.

O sol pode apagar se ele quiser
A luz que me circunda é bem mais forte
Minha vida ganhará mais sentido
Se Himeneu puser em mim sua sorte.

Doce Apolo, que, lá do céu, nos mira
Jamais te zangues com esse mortal
Tua luz me guia na solidão
E afasta-me, sempre, de todo mal.

Porém, apaixonado como estou
Tenho perene luz que a noite brilha
Já quando não mais vejo a grande estrela
Mostrando, em cada cor, sua maravilha.

Agora eu desejo a luz dos amantes
Iluminando o céu do meu espaço
Iluminando o beijo apaixonado
De mim, do meu amor, em um abraço.

Ó Ártemis, da noite testemunha
Que esconde de amantes as aventuras
Não tente me ocultar, não tenho medo
Reflita o que eu sinto nas alturas.

Odisseu Castro.

Minha homenagem para o meu amor que está de aniversário hoje, 11/09/12.
Parabéns, meu tudo!
É a luz da sua vida que ilumina e me guia em meus caminhos.

Rodrigo Ferreira.

domingo, 9 de setembro de 2012

Pena & Pergaminho - Dia 14/09


E o Pena & Pergaminho volta esse mês de agosto para mais um encontro, o seu sétimo do ano.
Vamos nos deliciar lendo e ouvindo os poemas de nossos escritores amapaenses.
Esse mês teremos poemas eróticos para comemorar o Dia do Sexo que aconteceu dia 06/09.
Não percam mais essa noite de arte poética!

Rodrigo Ferreira.

domingo, 2 de setembro de 2012

Meu amor bipolar



Pois tu e Jano deveis ser parentes
Aquele deus romano de janeiro
Mas não por seres um deus verdadeiro
Mas teres duas faces diferentes.

Tão carinhoso és em alguns momentos
Sinto-me namorando um ser perfeito
Só que rápido mudas o teu jeito
Eu tenho de aturar os teus maus ventos.

Será que és algum ser bipolar
Querendo meu caminho desandar
Enchendo-o com instantes de sorrir

E, também, com instantes de tristeza?
Porém tu és toda minha fraqueza
Pois sei que jamais te deixarei ir.

Odisseu Castro.