terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Luzes de Natal



Tentando apagar o mal
Do meu coração humano
Só porque é Natal?

E durante o ano todo?
O que há de me iluminar?
Quais luzes se acendem
Para me guiar?

O que se acumula é muito
Um único mês não cura
Não são poucos sentimentos
Que me trazem amargura.

Um único mês somente
Jamais adoçará o sal.
Eu quero luzes eternas
Como as luzes de Natal.

Odisseu Castro.

Feliz Natal para todos! \o/

Rodrigo Ferreira.

Feliz hipocrisia de Natal


Viva a hipocrisia de Natal!
Um salve para as palavras vazias
E felicitações falsas!
Muita paz para aqueles que irão à igreja
Mas não pregarão em seus lares a Boa Nova!
Saúde em demasia para os levianos,
Destruidores de lares e mentirosos!
Grande abraço para aqueles que abraçam os outros
Carregando um punhal,
Mirando em costas inocentes!
Luz para os que roubam, matam, maltratam!
Amora para os caridosos de meia pataca,
Fazedores de boas ações por interesse
E aos que jamais se importam com o próximo!
Um Ano Novo repleto de realizações
Aos que têm pedras no peito e cinismo na cara!
É graças a vocês que sempre renovamos votos
Para termos um Ano Novo, novo de verdade.
Hipocrisia de Natal já temos em demasia.

Odisseu Castro.

Não, eu não sou mal amado, nem estou fazendo apologia para que as pessoas deixem de acreditar no Natal ou em sua importância simbólico-religiosa. Esse poema é somente mais um das minhas várias introspecções. Meu eu-poético fala sobre tudo e todos, então, não se zangue se não gostou ou se sentiu ofendido pelas palavras. Ou sim, não estou para agradar ninguém mesmo.

Feliz Natal! Ou não!

Rodrigo Ferreira.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Odisseu recomenda - A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo



Esse post não possui spoilers (ou sim, leia por sua conta e risco)!

É incrível como ficamos com a cara na poeira quando jugamos um livro pela capa.
E eu não estou fazendo metáforas, falo justamente de um livro o qual não botei tanta fé de uma boa leitura (comendo um cup nodles e tomando um suco de frutas), mas acabei engolindo minhas palavras. E hoje o coloco como o melhor livro que li em 2012.
Escrito pelo brasileiro Eduardo Spohr e publicado pela editora Verus, A Batalha do Apocalipse – Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo conseguiu me segurar do início ao fim com suas páginas de aventura e ação, misturando culturas, mitos e lugares, de uma forma que poucos escritores (principalmente brasileiros) conseguem fazer.
Narrando a história do anjo renegado Ablon e sua batalha contra a milícia celeste corrompida, comandada pelo arcanjo Miguel, e a milícia demoníaca, do arcanjo caído Lúcifer, o livro nos faz viajar ao redor do mundo, acompanhando o cenário do Apocalipse com o soar das sete trombetas e todas aquelas catástrofes imagináveis (e inimagináveis também).
Guerra, violência, lutas, amor e traição, esse livro foi uma indicação incrível que recebi e não me arrependi de ficar a madrugada lendo-o, ou mesmo perder o sono em suas páginas.
Emprestaram-me a 19ª edição. Fiquei chocado com o fato de nunca ter ouvido falar dele ou de saber de alguém que o tenha lido. Só soube da existência de tal leitura quando as Americanas chegaram a Macapá e trouxeram essa obra magnifica, mesmo que ela não tenha me encantado pela sua capa, não que ela seja feia, mas porque seu tema não me cativou tanto assim, já que essas ideias apocalípticas estão na moda que até enjoou.
Benditas as mãos que me emprestaram esse livro e bendito o autor que o escreveu.
Há tempos não me surpreendo com uma leitura tão boa assim, desde A Lenda de Fausto, da escritora brasileira (e amapaense, ETA GOD!) Samila Lages, que não fica atrás no uso dos anjos e demônios no seu escrito yaoi.
Talvez o que mais tenha me surpreendido nesse livro não tenham sido as lutas, os cenários ou o tema, mas sim a riqueza do conteúdo, a viagem que me foi proporcionada ao redor do mundo e ao redor da história bíblica. Sem demagogias baratas, deixando-nos com a mente aberta para novas perspectivas.
Quem o escreveu, estudou para escrevê-lo, não fez simplesmente a torto e a direito, juntando tudo em um emaranhado de palavras. Essa foi a peça-chave para o livro me atrair e me fazer criar esse bloco que ainda não havia em meu blog.
Fico orgulhoso em saber que alguém ainda se dedica a estudar um pouco da história (nesse caso mundial, mítica e celestial) antes de escrever um livro, principalmente em saber que o brilhantismo das palavras veio de um brasileiro.
Recomendo, sem dúvida alguma.
Espero um dia poder escrever os meus livros com a mesma riqueza de A Batalha do Apocalipse.

Agora só me falta devolver o livro e comprar o meu exemplar nas Americanas (escritor pobre!).

ATENÇÃO: Esse post não foi patrocinado! Nem conheço o autor!

Rodrigo Ferreira.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

História sem fim



Comecei a amar!
Meu peito acelera
Esqueci os amigos
Já é outra era.

Passo toda hora
Com o Amor na mente
Quando mais não penso
Ele está presente.

Nosso sonho amplia
Somos só nós dois
Luta um pelo outro
Outros são depois.

A crítica vem
Coisa muito chata
Eles não percebem
Que a inveja mata?

Quando o tempo passa
Aumenta a cobrança
Os casais mais fortes
Mantêm a balança.

E quando o fim chega
Só quero chorar
Eu busco ombro amigo
Pra me consolar.

Muitos não retornam
Tudo isso eu mereço
Pois toda amizade
Nunca tem seu preço.

Os que a mim voltaram
Me ajudam a sarar
Quando já estou bem...
... comecei a amar!

Odisseu Castro.

domingo, 2 de dezembro de 2012

X Encontro do Pena & Pergaminho


E o Pena & Pergaminho volta, antes do Fim do Mundo, para o seu último encontro do ano!
Teremos leitura de poesias, "Pergaminoso do Mês", discussões poéticas, Fluxo de Pensamento e o "Amigo Invisível Poético", onde trocaremos poemas entre os nossos amigos.
Além disso, o grupo resolveu se engajar no social e promover uma ação solidária. Quem for ao encontro pedimos, encarecidamente, que leve um quilo de alimento, brinquedos ou livros para doarmos para alguma instituição da nossa cidade.

Esperamos todos por lá!

Rodrigo Ferreira.