terça-feira, 20 de agosto de 2013

Escravidão?

Não tenho nem mais desculpas para inventar. Então fiquem com esse poema pela demora na atualização dessa budega mítica! ^^


Eu ouço o tilintar das correntes

Que prendem o escravo de mim tão próximo

Eu ouço o estalar do chicote

Batendo nas costas do malfadado

Gritos e gritos de dor abafados

Por focinheira presa tão apertada

E no seu rastejar as gotas caem

De rubro suor deixando um rastro

Tenho só alguns anos e pouco entendo

Da tristeza da escravidão

Mas o que mais me choca

É ver que tal carrasco do bondoso homem

É minha doce irmã.

Odisseu Castro