sábado, 26 de outubro de 2013

Foz Florescente - O lançamento

O livro. A obra. Um filho. Foz Florescente. 
Não sei quanto aos outros escritores, mas, ao meu ver, quando alguém produz uma arte, deseja-se vê-la sendo divulgada, comentada e, no caso de quem escreve, publicada.

O ano de 2013 trouxe muitas surpresas ao dono desse humilde blog. Escrevo desde os meus 16 anos e, hoje com 24, finalmente consegui publicar meu primeiro livro de poemas.

Isso mesmo, pessoal. Finalmente o Odisseu Castro sai da internet e vai para o impresso em seu livro FOZ FLORESCENTE, em parceria com o  poeta de vários pseudos Tiago Quingosta, dono do blog http://aguasdolethe.blogspot.com.

O livro está lindo, cheio de poesia e com a arte de capa da desenhista amapaense Carla Antunes, que já apareceu por aqui no lançamento do Fanzine "De volta a Ítaca". Espero que apreciem esse trabalho desses dois poeta tucujus e adquiram o livro que está GLÓRIA 3X GLÓRIA!

A NOITE DE AUTÓGRAFOS OCORRERÁ NO STAND DO SELO OFF FLIP, DURANTE A 2ª FEIRA DO LIVRO DO AMAPÁ - FLAP, NO DIA 27 DE OUTUBRO, ÀS 19H, NA CASA DO ARTESÃO, MACAPÁ - AMAPÁ!

Rodrigo Ferreira.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Avariado


Para onde foi o brilho de meus olhos?
Perdeu-se nas verdades duras ditas?
Para onde foi o meu meigo sorriso?
Sumiu-se no crescimento da vida?

Muitas situações ao meu caminho
Levaram-me toda essência feliz.
A minha excentricidade de outrora?
"Eu nunca a vi", assim alguém me diz.

Eu jamais tentei ser um ser perfeito,
Mas dói saber que mudei de tal jeito,
Talvez para algo além do normal.

O meu melhor ficou no meu passado.
Voltar no tempo não é uma opção.
Sou só mais um produto avariado.


Odisseu Castro.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Odisseu recomenda: Danna


Essa postagem não foi patrocinada... ainda.

Na primeira viagem que fiz para fora da minha região, visitei a Festa Literária de Marechal Deodoro (FLIMAR), em Alagoas. Além de desfrutar de um ambiente paradisíaco, de boas companhias e recitações poéticas, tive o prazer de conhecer alguns escritores, cujas obras adquiri em mãos e com uma linda dedicatória (claro!).
Entre os livros escolhidos “pela capa” (que pouco me engano quanto ao bom conteúdo de um livro com uma capa interessante), o primeiro que li foi Danna, da escritora Lízien Danielle, que conheci e amei tanto o livro quanto a pessoa que o escreveu.
Danna é uma pintora. Seu cotidiano é narrado por seu inseparável “anjo da guarda”, nada menos que o próprio Arcanjo Gabriel, obrigado a vigiá-la 24h por dia e proteger seu “segredo” das forças do mal e da própria milícia celeste, ambos ameaçados por esse dom oculto.
O romance fictício tem um quê de erotismo em suas páginas, narram as peripécias sexuais de Danna com alguns de seus casos mortais, como o (pasmem!) irmão de seu namorado, Alex. Porém, ao melhor estilo “sexy sem ser vulgar”, a escritora conseguiu deixar tais cenas muito poéticas e sensoriais, como se pudéssemos sentir os prazeres da protagonista em cada cena (ui!).
Sim, eu me excitei em algumas páginas!
Passado essa avalanche de sexualidade, temos os dramas, humanos e divinos, dessa obra: quando Gabriel descobre-se apaixonado por quem deveria apenas proteger, intervindo em sua vida humana, o que já gera um grande barraco no Céu e no Inferno. Pior pra Danna e seu anjo protetor, melhor para quem pode acompanhar esse desenrolar muito bem trabalhado.
Mais uma obra, escrito por uma brasileira, que consegue explorar essa “trialidade” Paraíso – Terra – Inferno de forma engenhosa e criativa. Sem dúvida é um livro para ler e reler sempre (não com a família, mas se bem que depende da família também).
Esperando ansioso pela continuação desse maravilhoso trabalho de Lízien Danielle.

Rodrigo Ferreira.

domingo, 6 de outubro de 2013

Versos que maltratam


Escrevo versos
Que me maltratam
Para tirá-los
Da minha mente

Versos pesados
Versos que matam
Lá no papel
Tão inocente

Mas não se prendem
Na folha branca
Na minha mente
Vão martelando

Tristeza em versos
Verdade franca
Vai na cabeça
Me torturando

Tudo apagar
Só com amor novo
Não sei se posso
Assim viver

Meus belos versos
Na dor escrevo
Num desamor
Resta morrer

Odisseu Castro.