Debrucei-me sobre seus olhos
Para tentar desvendá-los
Com tristeza constatei
Eles estavam fechados.
E quando, enfim, abriram
Ficaram tão diferentes
Nem olhavam para mim
Que tanto os elogiei.
Amargura nessa mente
Que buscava inspiração
No brilho do seu olhar
E em todo seu mistério.
O meu foco se perdeu
Eu me perdi, na verdade.
Voltarei a admirá-los?
Bem, só me resta esperar.
Odisseu Castro.
Adorei as novidades do blog e o poema, até suspirei, rs.
ResponderExcluirBeijão.
Belissimo
ExcluirTriste; porém, belo.
ResponderExcluirOu melhor, nem sei se é tristeza mesmo. Não entendo por completo seu rótulo. O fato é que essas tuas belas tristes linhas cativam e gritam a verdade para alguns.
;)
Teu Rod