Pude sentir
Você partir
Para distante
De mim tão longe.
Sua paixão
Seu coração
Não eram meus
Ou jamais foram.
Você sorria
Com alegria
E eu vendo isso
Não suportava.
Pois sempre achei
Que eu era o rei
Que dava cor
Ao ser castelo.
Estava errado
Eu era usado
Somente o seu
Bobo da corte.
A dor tamanha
Em minha entranha
Levou a mente
Para a loucura.
Peguei uma faca
Que cego ataca
E sem pensar
Cravei no peito.
Sangue jorrou
Você gostou
Seu riso torto
Não mais sumiu.
Puder acordar
E constatar
Que tudo aquilo
Era verdade.
Você se foi
Com outro alguém.
Amor eterno?
Vá pro inferno!
Odisseu Castro.
Um pouco de revoltz faz bem. Muito bem construído. Parabéns poeta.
ResponderExcluir' Adorei o novo texto. Há tempos não vejo por aqui. Tá cada dia melhor. Adorei o final: "Amor eterno? Vá pro inferno!" - Parabéns!!! =)
ResponderExcluirEis-me aqui, de volta a Ítaca. rs.
ResponderExcluirEstou devendo tantas visitas aos blogueiros parceiros...
Isto de amor eterno, me questiono se ainda há gente que acredita...
cá estou de volta a itaca, eita mulher sanguinária
ResponderExcluir"Sangue jorrou
Você gostou
Seu riso torto
Não mais sumiu." rs, belo texto, cheio de raivamagoa e versos fortes.