Esse post não possui spoilers (ou sim, leia por sua conta e
risco)!
É incrível como ficamos com a cara na poeira quando jugamos
um livro pela capa.
E eu não estou fazendo metáforas, falo justamente de um
livro o qual não botei tanta fé de uma boa leitura (comendo um cup nodles e
tomando um suco de frutas), mas acabei engolindo minhas palavras. E hoje o
coloco como o melhor livro que li em 2012.
Escrito pelo brasileiro Eduardo
Spohr e publicado pela editora Verus, A
Batalha do Apocalipse – Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo conseguiu
me segurar do início ao fim com suas páginas de aventura e ação, misturando
culturas, mitos e lugares, de uma forma que poucos escritores (principalmente
brasileiros) conseguem fazer.
Narrando a história do anjo renegado Ablon e sua batalha
contra a milícia celeste corrompida, comandada pelo arcanjo Miguel, e a milícia
demoníaca, do arcanjo caído Lúcifer, o livro nos faz viajar ao redor do mundo,
acompanhando o cenário do Apocalipse com o soar das sete trombetas e todas
aquelas catástrofes imagináveis (e inimagináveis também).
Guerra, violência, lutas, amor e traição, esse livro foi uma
indicação incrível que recebi e não me arrependi de ficar a madrugada lendo-o,
ou mesmo perder o sono em suas páginas.
Emprestaram-me a 19ª edição. Fiquei chocado com o fato de
nunca ter ouvido falar dele ou de saber de alguém que o tenha lido. Só soube da
existência de tal leitura quando as Americanas chegaram a Macapá e trouxeram
essa obra magnifica, mesmo que ela não tenha me encantado pela sua capa, não
que ela seja feia, mas porque seu tema não me cativou tanto assim, já que essas
ideias apocalípticas estão na moda que até enjoou.
Benditas as mãos que me emprestaram esse livro e bendito o
autor que o escreveu.
Há tempos não me surpreendo com uma leitura tão boa assim,
desde A Lenda de Fausto, da
escritora brasileira (e amapaense, ETA GOD!) Samila Lages, que não fica atrás no uso dos anjos e demônios no seu
escrito yaoi.
Talvez o que mais tenha me surpreendido nesse livro não tenham
sido as lutas, os cenários ou o tema, mas sim a riqueza do conteúdo, a viagem
que me foi proporcionada ao redor do mundo e ao redor da história bíblica. Sem
demagogias baratas, deixando-nos com a mente aberta para novas perspectivas.
Quem o escreveu, estudou para escrevê-lo, não fez
simplesmente a torto e a direito, juntando tudo em um emaranhado de palavras.
Essa foi a peça-chave para o livro me atrair e me fazer criar esse bloco que
ainda não havia em meu blog.
Fico orgulhoso em saber que alguém ainda se dedica a estudar
um pouco da história (nesse caso mundial, mítica e celestial) antes de escrever
um livro, principalmente em saber que o brilhantismo das palavras veio de um
brasileiro.
Recomendo, sem dúvida alguma.
Espero um dia poder escrever os meus livros com a mesma
riqueza de A Batalha do Apocalipse.
Agora só me falta devolver o livro e comprar o meu exemplar
nas Americanas (escritor pobre!).
ATENÇÃO: Esse post não foi patrocinado! Nem conheço o autor!
Rodrigo Ferreira.
Rodrigo, devo dizer sinceramente que amanhã mesmo estarei indo atrás do meu. Espero que até eu chegar lá ainda haja livro, depois dessa mega propaganda. Eu também espero um dia fazer alguém vibrar tanto assim com meus livros.
ResponderExcluirObs: vc escreve muito bem seus artigos, isso é brilhante de sua parte.