Eu ouço o
tilintar das correntes
Que prendem
o escravo de mim tão próximo
Eu ouço o
estalar do chicote
Batendo nas
costas do malfadado
Gritos e
gritos de dor abafados
Por
focinheira presa tão apertada
E no seu
rastejar as gotas caem
De rubro
suor deixando um rastro
Tenho só
alguns anos e pouco entendo
Da tristeza
da escravidão
Mas o que
mais me choca
É ver que
tal carrasco do bondoso homem
É minha doce
irmã.
Odisseu
Castro
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