quarta-feira, 22 de julho de 2015

Carta do mês de julho para o dono do blog - Maat


Olá, seguidores (quero acreditar, pelo menos, que alguém, além de mim, ainda visita Ítaca). Esse mês demorei bastante com a carta, mas nada que não possa recuperar o tempo perdido, ainda estamos em julho afinal. A carta desse mês é Maat, a personificação da Justiça.

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Mitologia

Maat foi uma antiga deusa egípcia da lei, da ordem e da justiça.Com sua pena da verdade ela pesava as almas de todos os que chegassem ao seu Salão de Julgamento subterrâneo. Ela devia colocar a pluma na balança, no prato oposto ao do coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o falecido podia festejar com as divindades e os espiritos da morte; se o coração fosse mais pesado, o falecido era devolvido a Ahemait (Deusa do inferno, que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado.

Significado da carta

Maat chegou com sua pena da verdade para ajudá-la a trazer justiça à sua vida. Você está numa situação que parece injusta, desonesta ou pouco razoável? Tem usado de integridade, mas o outro ou os outros não, e agora está ferida e busca justiça? Não tem sido honesta em suas palavras, em suas atitudes? Você está sendo injusta com os outros? Consigo mesma? Talvez seus padrões sejam tão rígidos que você ache impossível atendê-los e se sente continuamente obrigada a rebelar-se? Você tem um juízo interior que a condena por quaisquer ações segundo suas próprias regras? É hora de pagar todas as dívidas de promover um equilíbrio honesto e razoável em todos os seus procedimentos. Maat diz que o caminho da totalidade para você está em aceitar a natureza amorosa da justiça que busca corrigir todos os erros ao dar as lições necessárias.

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Talvez o meu desejo seja menos por "justiça" ou algo do tipo. O que mais me carece no momento é um equilíbrio de mim comigo mesmo. Sinto que minha vida anda meio desregrada, desconfortável. Preciso me afastar um pouco de tudo, buscar uma serenidade mais em mim do que nos outros. Se for isso o que essa carta propõe, talvez eu esteja atrasado por tê-la lido apenas hoje.

Rodrigo Ferreira.

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