Perfeição olímpica

Menino da pele morena,

Bronzeada pelos raios de Apolo,

Oh, deus, que sorte tens

De tocar este por qual me imolo.

Lábios carnudos e virginais,

Desenhados da maneira certa,

A romã que tentou Perséfone,

O símbolo de minha queda.

Eu sinto o perfume teu,

Exalando mais que narcisos,

Lírios, rosas, violetas,

Tu és tudo o que preciso.

Oh, perfeição, eu te encontrei

Do lado de fora do Olimpo,

Para seres todo meu,

Mais que amante, mais que amigo.

Tudo o que peço é uma chance

De ter essa perfeição,

Tocando-me o corpo todo,

Alcançando-me o coração.

Odisseu Castro.

Ele era além de lábios

Feliz 2014 para todos!

Sei que demorei para a primeira postagem do ano, mas pelo menos eu vim, não é?

As coisas na minha vida estão bem depressa, e tal rapidez me deixa com medo e esperançoso de que, logo logo, algo bom chegará. Vamos ver o que 2014 me (nos) aguarda. Jamais esquecerei vocês que perdem o seu precioso tempo visitando essa bagaça de blog!

Fiquem com esse poeminha que fiz a alguns dias atrás. Espero que gostem! ^^

 

Ele não era apenas lábios,
Era também sentimentos.
Onde estava a minha mente,
Que nada percebeu?
Ele não era apenas lábios,
Ele também tinha olhos,
Que choraram por mim.
Os meus?
Secos como o solo do deserto.
Ele também era ouvido,
Atento à mudanças;
Era também braços,
Querendo mais que abraços.
Eu nada percebi.
Deixei ele partir.
Pois não vi que,
Além de lábios,
Ele tinha um grande coração.

Odisseu Castro.