quinta-feira, 2 de abril de 2015

Despertador


Será que o despertador ainda toca
Mesmo que ninguém esteja por perto?
Será que ele sente saudades
Das mãos que o desligam pela manhã?
Por quanto tempo ele chama
Até desistir e, cansado,
Permanecer estático
Com seu saudoso "TIC TAC"?
Meu peito é um despertador quebrado
Chamando por teu nome pelo quarto
Mesmo sabendo que você jamais
Virá consolá-lo.



Odisseu Castro.

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