sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Misterioso



Que pose é essa tão misteriosa?
Não posso desvendar, meu doce amigo.
E que sorriso é esse, enigmático,
Que tento traduzir e não consigo?

E tal olhar que só você ostenta?
Será herança do jovem Jacinto?
Foi nessa mente, onde sempre me perco,
Que Dédalo espelhou seu Labirinto?

Quem é esse homem tão misterioso
Que se arma de inocência de criança
Como um escudo forte, indestrutível?
Só posso dele ter desconfiança.

Mas essa impenetrável armadura
Não me afasta, quer desafiar.
Eu sei que se tentar com minhas forças
Um dia irei ela derrotar.

Então eu finalmente desvendarei
O homem de olhar tão calmo e sério
Segredos são pra serem revelados
Não há porque guardar tanto mistério.

Odisseu Castro.

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